Crônicas do 2º Apocalipse - Tanques do Regimento Mergulho da Onça
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Escrito e ilustrado por Renan Morgado Um comandante do regimento mecanizado em frustração, respiração forte por costume originado em vida. Vasculhando o mapa sobre a mesa, tentando encontrar a posição dos tanques. Mas somente podia usar o rádio - Precisamos de reforços! - Não posso. Encontrem a artilharia e saiam daí logo. Barulhos de bombardeio. Do outro lado da transmissão veio: - Anda! Nós tirem daqui! Vai! Cacofonia de estranho barulho de metal. Metais batendo. Os gritos da tripulação. Os sons não naturais e desconcertantes. Grunhidos e rosnados estridentes e sintéticos em para um berro feroz. Interrupção do rádio abrupta. O comandante em choque diante de tamanha violência, tão súbita e final. O papagaio em seu ombro gritou em seu ouvido. Ele recuperou a consciência. As almas na sala tentavam entrar em contato com algum dos tanques enviados. Nada de sucesso. O rádio que ele segurava estava mudo. Ele deixou o rádio sobre o mapa. Ele esperou na sacada do prédio adapta