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Mostrando postagens de outubro, 2020

História de Terror - Caçada no Supermercado

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  Escrito e ilustrado por Renan Morgado O supermercado não era dos maiores, mas muito usado pela população local daquele bairro pobre dentro da metrópole. O pequeno menino devia acompanhar com sua mãe porque não podia ficar sozinho, tinha quatro anos. Ele logo correu para pegar bolachas recheadas. A mãe o alcançou e o impediu. A repreensão fez o menino acompanha-la para a frutaria do supermercado. Ela muito ocupada tentando encontrar as melhores frutas e verduras para embalar e colocar na balança. Muitas pessoas fazendo suas compras, sozinhos ou acompanhados por crianças ou alguém da mesma idade. Nada na movimentação o distraía. Exceto um menino, um ano mais velho e acompanhando a mãe e o pai, fez sinal para ele vir. Ambos os responsáveis distraídos, os dois meninos se encontraram e decidiram jogar pega-pega no supermercado. Eles correram, o movimento chamou a atenção de uns poucos, a mãe do menino mais novo percebeu a ausência primeiro entre os responsáveis. Eles correram em direção a

Crônicas do 2º Apocalipse - Desinformação até a Condenação

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  Escrito e ilustrado por Renan Morgado Ele gostava de apreciar o pouco de céu azul que havia na poluição daquela cidade. Seu nariz respirava com dificuldade. Havia árvores na universidade e o pátio decorado por vegetação, mas não fazia diferença com a larga cidade suja ao redor. A gororoba congelada em sua marmita, somente hoje ele descobriu que o micro-ondas tinha quebrado desde o ano passado, enquanto o restaurante da universidade lotado, muito caro a comida. As pessoas em volta conversavam no sotaque estranho e achavam que o dele era muito engraçado. A primeira semana de aulas e todo mundo apenas quis que ele repetisse alguma palavra para eles rirem. Ouvia rodas de colegas comentando da festa que tiveram ontem. Ele nem soube que teria uma festa. E ainda precisa achar um bom grupo para os trabalhos em grupo. Ele não podia reprovar em nenhuma matéria ou vai perder a ajuda financeira do governo. Ele teve que jogar a marmita em uma lixeira. Foi para a banca do maior grupo da faculdade,

Crônicas do 2º Apocalipse - Ordens para salvar vidas

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  Escrito e ilustrado por Renan Morgado Noite no Paraíso. Uma base da Cisprer isolada dentro de uma região classificada em amarelo para a necessidade de pacificação imediata. Um Gerente-Diretor desta base voltava para o turno noturno em seu escritório particular. Ele aplicou uma injeção na veia do seu único braço ainda de carne. Ele suspirou com a ação da droga chegando ao seu cérebro, o aliviando da pressão e do passado. O qual a Inteligência Artificial, IA, da base o relembrou: - Gerente-Diretor Pottom. O RV (Recursos Vivos) avaliou seu desempenho na batalha ELY-223547987887694 da base e REconsiderou seu desempenho satisfatório. - Claro que sim. O que pode se decidir quando a Criadora cria borboletas que explodem? Merda! - Pottom reclamou. Ele se sentou a um mapa em holograma, as imagens trêmulas e em glitchS estimavam a posição das unidades em postos ao redor da base e em regiões distantes. As imagens tremeiam bastante. - Qualidade Cisprer. - Ele resmungou batendo no aparelho que aj

Crônicas do 2º Apocalipse - A Luta por um Jantar Patriótico

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    Escrito e ilustrado por Renan Morgado Podia ser considerada uma vila ou uma pequena cidade para as dimensões do Paraíso. Mas em outros lugares seria uma megacidade. Monsros saiam e entravam dos túneis e vias entre o subsolo e a superfície dominada por construções produzidas em massa, de concreto e de madeira petrificada em estilo liso, paredes grossas e de altura baixa de três e quatro andares, exceto os edifícios da burocracia e administração militar que eram mais altos e imponentes. As vegetações de ervas daninhas, musgos e fungos de existência recente cobriam os edifícios, entre as propagandas em neón ou posters para a grandeza da civilização e esforços de guerra, e entre as fitas e bandeiras brancas, com vermelho ou preto, e com o símbolo da Criadora. Uma borboleta em formas retas e rígidas. Como no alto de um pedestal, a estátua dourada desta borboleta. Uma monsra admirou um novo pedestal recentemente erguido. Ela percebeu rápido quando a pequena mão se soltou da sua. Seu filh

Crônicas do 2º Apocalipse - Pelo Pós-vida dos Outros

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    Escrito e ilustrado por Renan Morgado Os estrondosos barulhos a assustavam e a assombravam como todos ao seu redor que trabalhavam. As cores vivas da grama verde, da terra marrom, do céu azul, a Estrela do Paraíso com seus raios brancos acima do infinito no horizonte. Mas a batalha no outro horizonte a traumatizou. Escuridão, múltiplas luzes, certos aviões sobrevoavam acima, eram aviões feios que as metralhadoras em solo atiravam contra. Esta guerra já tinha alcançado com força o lado oposto daquela cidade. No lado que ela estava, já tinha chegado as bombas. Como a que destruiu a casa onde ela esteve, as marcas das almas que a ajudaram quando acordou aqui hoje de manhã. Ela ouviu um latido. Um pequeno cachorro ao seu lado. Tinha o olho direito totalmente branco. Ela tinha a íris do olho direito azul e o do esquerdo verde. - Oi amigo. Você também acabou de chegar? - Ela acolheu o animal. Ele aceitou. - Também não conheço ninguém. Meu nome é Angela, e você… Dogo! Como você se sente?